Já na adolescência as coisas tomaram rumo muito mais perigoso com essa tal liberdade sexual. Essa abertura plena. Não sei muito sobre aberturas mas me considero meio preconceituoso sobre elas. Prefiro fechamento, mesmo porque, depois que houve a tal abertura política, da época do Sarnei prá cá, vocês estão vendo diariamente o que se passa.
A Lei de Gerson se escancarou no país, o toma lá dá cá piorou, as promessas mirabolantes que não serão cumpridas nunca proliferaram. Bem mas esse não é nosso tema. Esse assunto é objeto de briga de cachorro grande e não nosso. Voltemos aos adolescentes de hoje e de ontem.
Antigamente um jovem que admirava uma jovenzinha de sua idade via-lhe apenas o rosto, as mãos, o tornozelo desnudo, porque o restante estava todo coberto por vários tecidos em forma de roupa ( anáguas, bustiês ou peiteiras, saias longas, cinto de castidade, etc).
Hoje quando o jovem olha para uma jovem vê-lhe logo toda a intimidade. As peças minúsculas são quase sempre transparentes. Os seios estão sempre à mostra e as saias parecem feitas do aproveitamento de gravatas de tão curtas que são.
Quando as jovens se sentam e cruzam as pernas, temos a sensação ótica de estar vendo até o dentes dela.
Quando antes se namorava uma jovem, o jovem era cerimonioso, burilava as palavras , recitava sonetos e versos de Manoel Bandeira: "dos braços que me abraçaram, dos beijo,...,etc. A abordagem era cerimoniosa, cortejante, romântica. Hoje o jovem já chega chamando a donzela de cachorra, de vadia, safada, piranha, e seu diálogo inicial, se não pornofônico, a frase melhor será: pode ser ou tá difícil.
Já não se constitui grupos de amigos para um sarau. Agora é a turma, o povo, os menino, as girls, os brothers, as cachorras, as tezudas os tanquinhos e outros qualificativos "sui gêneris".
Os pais de não muitos anos atrás se impunham aos filhos. Mantinham a autoridade paterna. O diálogo quando existia era cordial, sincero, polido, burilado; as palavras pronunciadas claramente dentro do léxico. Os conselhos eram constantes; as lembranças aos preceitos religiosos e a obediência a Deus eram ensinamentos comuns.
As mães, pedra fundamental no alicerce do lar e da sociedade como um todo, aconselhavam ao extremo suas filhas que o "nhem nhem nhem", só depois que o bambolê de otário estivesse na mão esquerda e de canudo assinado.
Um sinal de respeito era o jovem dirigir-se aos pais com a frase: a bençameu pai, minha mãe, meu tio, minha tia, meu padrinho, meu sargento, etc. Quando um jovem avistava um padre franciscano imediatamente pegava na bicuda do padre e a beijava. Esclareço ao leitor que a bicuda do padre era ou é não sei bem, aquele cordão que o padre franciscano tem cingindo-lhe a cintura e desce as duas cordinhas pela parte da frente da batin com uns nozinhos de marinheiro.
O jovem normalmente, mesmo os menos aquinhoados, vestiam-se com discrição e a bem dizer com elegância. Camisas de mangas compridas, calças com vinco, suspensórios, cintos , lenço no bolso da camisa - perfumado com o Lancaster. Até os quinze anos aproximadamente usavam calças curtas com paletó e gravata (uma gracinha) .
Já nossos jovens de hoje vestem-se de qualquer jeito; sem camisa, de short tipo sunga ( os mais gordinhos, sungão), calças jeans toda rasgada e fedendo a peido, cabelo no corte tipo aqueles índios americanos sherokies ou Sioux, semapre com um cigarro nos lábios e uma latinha de cerveja na mão, tatuagens pelo corpo todo, brincos de fêmeas nas orelhas (será que tem brincos de macho ?) , uns com os cabelos grandes batendo na cintura e outros com cabelos pinchaim com a moda "cotonete de orelhão" e quando se dirigem aos pais ao invés de lhes pedir à bênção dizem: qualé bhother.. e aí papi. muá. velharia. coroa. mami. manozé e outras grosserias.
As cachorras vestindo um manequim três ou quatro vezes menor que seu corpo para realçar bem os peitos, a bunda e por vezes no cruzar de pernas deixam à mostra a perseguida, tenho a impressão que de propósito.
Os pais de hoje também não se preocupam muito com valores morais. O crime de honra foi abolido de nossa Carta Magna. Salve-se quem puder: ninguém é dono de ninguém. A sobrevivência que depende de uma desordenada e brutal concorrência faz com que a preocupação maior seja o bem material. Tem mais valor quem tiver o maior número de bens materiais.
Os mais velhos do sexo masculino não se cuidam fisicamente. Todo dia são lautas refeições e bebericações a qualquer hora do dia e da noite. As mães, preocupadas porque ao chegarem a uma certa idade a bunda ou cai ou então mesmo amolecida sobe quase a altura da metade das costas e tome silicone para reposição bunda e peitoral.
Os homens maduros de antigamente quando ficavam broxa procuravam no ovo de codorna, na catuaba, aroeira, cipó de véia e outras ervas do gênero, através de garrafadas com substâncias que hoje a indústria leiteira se utiliza para vender mais leite, uma alternativa para sua disfunção eréctil. Se não conseguissem reverter o quadro, o melhor era ficarem quietos num canto e alisarem os chifres conformados.
Quando a mulher aparecia de bucho se vangloriava dizendo que o rebento era seu. Na maioria dos casos, temendo o apoio da Lei que reconhecia o Crime de Honra, Ricardões ficavam no seu canto quieto fazendo cada vez mais herdeiros para o corno broxa.
Hoje não, Tem o viagra, o ciali e outros genéricos . Não se esqueçam dos piratinhas. A fiel esposa logo estimula o uso do medicamento. Só recomenda que não deve usar o piratinha.
O genérico, pode. O perigo desses medicamentos e se ter uma ereção seguida de parada cardíaca (no caso do pirateado às vezes não dá tempo de dizer pindamonhongaba, o cara cai duro alí mesmo, na hora). E existe a possibilidade de acontecer um caso muito curioso que dizem se passou aqui com um conhecido nosso. Foi um vexame, dizia um vizinha para a outra. Pois não é que na hora do rala e rola , após o sujeito tomar a tal medicação, ao invés da ereção ele começou a peidar. Era um barulho só e o quarto ficou pior que terreiro de macumba em dias de festas
E as fissuras anais , comadre !
A medicina no passado ainda engatinhava em comparação com os dias atuais. Você ia a uma consulta médica em um posto de saúde, por exemplo, e o médico conversava com você, lhe auscultava, mandava pronunciar o clássico numeral cardinal trinta e três, língua para fora e se fosse do sexo masculino mandava abrir o colarinho e do feminino tirara toda a roupa. Isso dentro do maior respeito pois eram profissionais considerados quase uns santos Agostinhos.
No final da consulta você recebia uma injeção no braço, na veia ou nas nádegas ou recebia um comprimido denominado chapéu de couro que diziam curava até assombração. Não havia, pelo menos eu não conhecia, psicólogo, psiquiatra, psicoterapeuta e outros tantos etas.
Se o indivíduo aparecesse com determinados sintomas era logo taxado de doido e em muitos casos umas boas porradas deixavam o cabra bonzinho, até mesmo exorcizado. Depressão ou deprê ainda não constava nos pais dos burros da época e se o sujeito aparecesse com cara de choro, aí a coisa ficava feia para o lado dele, pois homem que era homem não chorava.
Hoje há uma imensa variedade de profissionais da medicina. É clínica de tudo que é jeito. O profissional que aplica injeção se for formado em determinado curso, só sabe aplicar um tipo de injeção: se for no braço - só aplica no braço o outro só na veia e finalmente o mais sério de todos que só aplica injeções nas nádegas.
Os médicos seguem os mesmos parâmetros. Quem examina hemorróidas só conhece ou se especializou em hemorróidas e se houver uma fratura e trouxerem o paciente a seus cuidados, ele logo pergunta: é na bunda, no orifício anal, se não for procura outro meu chapa.
Antigamente quando o médico tratava um paciente, se esse morresse o médico tinha consciência de ter feito o melhor e ainda sentenciava: morreu mas morreu aliviado.
Hoje, por exemplo, se você consulta um dentista a primeira coisa que ele lhe pergunta é qual o seu plano de saúde, se não tem, qual a forma de pagamento e só depois é que ele diz que tratamento você precisa fazer e dependendo do quanto você tem, pode sair com uma linda dentadura do consultório ou então banguela.
A Lei de Gerson se escancarou no país, o toma lá dá cá piorou, as promessas mirabolantes que não serão cumpridas nunca proliferaram. Bem mas esse não é nosso tema. Esse assunto é objeto de briga de cachorro grande e não nosso. Voltemos aos adolescentes de hoje e de ontem.
Antigamente um jovem que admirava uma jovenzinha de sua idade via-lhe apenas o rosto, as mãos, o tornozelo desnudo, porque o restante estava todo coberto por vários tecidos em forma de roupa ( anáguas, bustiês ou peiteiras, saias longas, cinto de castidade, etc).
Hoje quando o jovem olha para uma jovem vê-lhe logo toda a intimidade. As peças minúsculas são quase sempre transparentes. Os seios estão sempre à mostra e as saias parecem feitas do aproveitamento de gravatas de tão curtas que são.
Quando as jovens se sentam e cruzam as pernas, temos a sensação ótica de estar vendo até o dentes dela.
Quando antes se namorava uma jovem, o jovem era cerimonioso, burilava as palavras , recitava sonetos e versos de Manoel Bandeira: "dos braços que me abraçaram, dos beijo,...,etc. A abordagem era cerimoniosa, cortejante, romântica. Hoje o jovem já chega chamando a donzela de cachorra, de vadia, safada, piranha, e seu diálogo inicial, se não pornofônico, a frase melhor será: pode ser ou tá difícil.
Já não se constitui grupos de amigos para um sarau. Agora é a turma, o povo, os menino, as girls, os brothers, as cachorras, as tezudas os tanquinhos e outros qualificativos "sui gêneris".
Os pais de não muitos anos atrás se impunham aos filhos. Mantinham a autoridade paterna. O diálogo quando existia era cordial, sincero, polido, burilado; as palavras pronunciadas claramente dentro do léxico. Os conselhos eram constantes; as lembranças aos preceitos religiosos e a obediência a Deus eram ensinamentos comuns.
As mães, pedra fundamental no alicerce do lar e da sociedade como um todo, aconselhavam ao extremo suas filhas que o "nhem nhem nhem", só depois que o bambolê de otário estivesse na mão esquerda e de canudo assinado.
Um sinal de respeito era o jovem dirigir-se aos pais com a frase: a bençameu pai, minha mãe, meu tio, minha tia, meu padrinho, meu sargento, etc. Quando um jovem avistava um padre franciscano imediatamente pegava na bicuda do padre e a beijava. Esclareço ao leitor que a bicuda do padre era ou é não sei bem, aquele cordão que o padre franciscano tem cingindo-lhe a cintura e desce as duas cordinhas pela parte da frente da batin com uns nozinhos de marinheiro.
O jovem normalmente, mesmo os menos aquinhoados, vestiam-se com discrição e a bem dizer com elegância. Camisas de mangas compridas, calças com vinco, suspensórios, cintos , lenço no bolso da camisa - perfumado com o Lancaster. Até os quinze anos aproximadamente usavam calças curtas com paletó e gravata (uma gracinha) .
Já nossos jovens de hoje vestem-se de qualquer jeito; sem camisa, de short tipo sunga ( os mais gordinhos, sungão), calças jeans toda rasgada e fedendo a peido, cabelo no corte tipo aqueles índios americanos sherokies ou Sioux, semapre com um cigarro nos lábios e uma latinha de cerveja na mão, tatuagens pelo corpo todo, brincos de fêmeas nas orelhas (será que tem brincos de macho ?) , uns com os cabelos grandes batendo na cintura e outros com cabelos pinchaim com a moda "cotonete de orelhão" e quando se dirigem aos pais ao invés de lhes pedir à bênção dizem: qualé bhother.. e aí papi. muá. velharia. coroa. mami. manozé e outras grosserias.
As cachorras vestindo um manequim três ou quatro vezes menor que seu corpo para realçar bem os peitos, a bunda e por vezes no cruzar de pernas deixam à mostra a perseguida, tenho a impressão que de propósito.
Os pais de hoje também não se preocupam muito com valores morais. O crime de honra foi abolido de nossa Carta Magna. Salve-se quem puder: ninguém é dono de ninguém. A sobrevivência que depende de uma desordenada e brutal concorrência faz com que a preocupação maior seja o bem material. Tem mais valor quem tiver o maior número de bens materiais.
Os mais velhos do sexo masculino não se cuidam fisicamente. Todo dia são lautas refeições e bebericações a qualquer hora do dia e da noite. As mães, preocupadas porque ao chegarem a uma certa idade a bunda ou cai ou então mesmo amolecida sobe quase a altura da metade das costas e tome silicone para reposição bunda e peitoral.
Os homens maduros de antigamente quando ficavam broxa procuravam no ovo de codorna, na catuaba, aroeira, cipó de véia e outras ervas do gênero, através de garrafadas com substâncias que hoje a indústria leiteira se utiliza para vender mais leite, uma alternativa para sua disfunção eréctil. Se não conseguissem reverter o quadro, o melhor era ficarem quietos num canto e alisarem os chifres conformados.
Quando a mulher aparecia de bucho se vangloriava dizendo que o rebento era seu. Na maioria dos casos, temendo o apoio da Lei que reconhecia o Crime de Honra, Ricardões ficavam no seu canto quieto fazendo cada vez mais herdeiros para o corno broxa.
Hoje não, Tem o viagra, o ciali e outros genéricos . Não se esqueçam dos piratinhas. A fiel esposa logo estimula o uso do medicamento. Só recomenda que não deve usar o piratinha.
O genérico, pode. O perigo desses medicamentos e se ter uma ereção seguida de parada cardíaca (no caso do pirateado às vezes não dá tempo de dizer pindamonhongaba, o cara cai duro alí mesmo, na hora). E existe a possibilidade de acontecer um caso muito curioso que dizem se passou aqui com um conhecido nosso. Foi um vexame, dizia um vizinha para a outra. Pois não é que na hora do rala e rola , após o sujeito tomar a tal medicação, ao invés da ereção ele começou a peidar. Era um barulho só e o quarto ficou pior que terreiro de macumba em dias de festas
E as fissuras anais , comadre !
A medicina no passado ainda engatinhava em comparação com os dias atuais. Você ia a uma consulta médica em um posto de saúde, por exemplo, e o médico conversava com você, lhe auscultava, mandava pronunciar o clássico numeral cardinal trinta e três, língua para fora e se fosse do sexo masculino mandava abrir o colarinho e do feminino tirara toda a roupa. Isso dentro do maior respeito pois eram profissionais considerados quase uns santos Agostinhos.
No final da consulta você recebia uma injeção no braço, na veia ou nas nádegas ou recebia um comprimido denominado chapéu de couro que diziam curava até assombração. Não havia, pelo menos eu não conhecia, psicólogo, psiquiatra, psicoterapeuta e outros tantos etas.
Se o indivíduo aparecesse com determinados sintomas era logo taxado de doido e em muitos casos umas boas porradas deixavam o cabra bonzinho, até mesmo exorcizado. Depressão ou deprê ainda não constava nos pais dos burros da época e se o sujeito aparecesse com cara de choro, aí a coisa ficava feia para o lado dele, pois homem que era homem não chorava.
Hoje há uma imensa variedade de profissionais da medicina. É clínica de tudo que é jeito. O profissional que aplica injeção se for formado em determinado curso, só sabe aplicar um tipo de injeção: se for no braço - só aplica no braço o outro só na veia e finalmente o mais sério de todos que só aplica injeções nas nádegas.
Os médicos seguem os mesmos parâmetros. Quem examina hemorróidas só conhece ou se especializou em hemorróidas e se houver uma fratura e trouxerem o paciente a seus cuidados, ele logo pergunta: é na bunda, no orifício anal, se não for procura outro meu chapa.
Antigamente quando o médico tratava um paciente, se esse morresse o médico tinha consciência de ter feito o melhor e ainda sentenciava: morreu mas morreu aliviado.
Hoje, por exemplo, se você consulta um dentista a primeira coisa que ele lhe pergunta é qual o seu plano de saúde, se não tem, qual a forma de pagamento e só depois é que ele diz que tratamento você precisa fazer e dependendo do quanto você tem, pode sair com uma linda dentadura do consultório ou então banguela.
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